Tayane Ferreira de Almeida

 


HQ “O CONTO DA AIA” E SUA POTENCIALIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA

 

Tayane Ferreira de Almeida

 

Refletindo acerca das possibilidades metodológicas de discussão de gênero no Ensino de História, procura-se no presente artigo demonstrar de forma sucinta tais potencialidades através da obra de Margaret Atwood, adaptada pela artista canadense Renné Nault, “O conto da Aia” em quadrinhos.

 

O uso das Histórias em Quadrinhos como fonte, baseia-se na percepção de que estas carregam em si historicidade, são frutos de um contexto e um período sócio-cultural, podendo assim serem consideradas artefatos culturais e entendidas como fonte histórica (VILELA, 2012). Deste modo, entende-se que as HQs oferecem perspectivas e possibilidades enquanto objetos de pesquisas, ferramentas metodológicas e fonte para produções acadêmicas, inclusive historiográficas. Para tanto, a análise deve seguir as abordagens técnicas no processo de investigação visando compreender os aspectos de sua natureza, assim como refletir acerca de seus conteúdos.

 

“Faríamos em relação ao seu conteúdo, as mesmas perguntas básicas que faríamos em relação a qualquer outro documento ou fonte histórica. Quem o produziu? Quando? Onde? Como? Com qual finalidade? A quem se destinava?” (VILELA, 2012. p. 90)

 

As Histórias em Quadrinhos são um dos inúmeros formatos nos quais se expressam representações de imaginário, visto que oferecem diversas formas de leitura a partir de elementos subjetivos, representativos e imaginários sobre determinado espaço-tempo e contexto, independente dos aspectos ficcionais os personagens se encontram associados a sistemas, violências, relações de poder e dinâmicas sócio-culturais que podem ser observadas independente de estarem representadas de forma explícita ou subjetiva nas obras.  (BACKZO, 1985)

 

No tocante a seleção da obra definida, há majoritariamente duas razões pelas quais “O conto da Aia” se destaca, a primeira diz respeito à perspectiva teórico-metodológica elaborada pelo historiador alemão Jörn Rüsen (2001) que compreende a necessidade humana de orientação no tempo como processo fundamental para a construção de sentido, aprendizagem e experiências históricas.

 

A narrativa especulativa elaborada por Atwood (1985) resulta da sua reflexão acerca de eventos passados, a partir da análise das problemáticas em seu presente para desta forma desenvolver uma projeção de possível futuro (distópico). Desta forma compreende-se que sua narrativa pode ser entendida como um esforço de Consciência Histórica, que oferece ferramentas para compreensão de conceitos, elementos de orientação temporal e entendimento contextualizado, e que de modo potencial pode ser utilizado para construir conhecimento histórico.

 

A segunda razão está associada ao período em que a escritora canadense Margaret Atwood publicou seu romance em 1985 e a adaptação feita em 2019 por Nault, suas intenções, implicações e recepção do público com o passar dos anos. Atwood pensa sua obra em um contexto no qual as pautas feministas ocidentais, estavam ganhando notoriedade e tendo seus direitos sócio-políticos aos poucos sendo galgados em alguns países, como o direito ao voto ou ao trabalho.

 

Entretanto, havia também diversos nichos conservadores contrários a tais avanços, Atwood imagina uma realidade na qual esses sujeitos conseguem não só impedir este panorama rumo à igualdade de gênero como também reestrutura a sociedade  em novos mecanismos e justificativas de subordinação feminina (ATWOOD, 2018). A ideia seria pensar, com as discussões e conhecimentos que se conquistaram, as mulheres ocupando os mais diversos espaços, como estes avanços poderiam regredir completamente?

 

A escolha entretanto, não se deu ao romance, mas sim ao quadrinho desta obra, “O conto da Aia” ganha uma série televisiva desenvolvida pela HBO (2017) e uma graphic novel, ou história em quadrinhos, feita pela Renné Nault (2019) ambas as obras com títulos homônimos ao romance. São nestes contextos que a obra vai tomar outra proporção, Atwood (2018) diz em entrevista que na época do lançamento do seu livro, o público o recebeu de forma cética, os avanços em relação a agências femininas eram promissores e o panorama positivo, o público não observava possibilidade de aplicação para aquela narrativa. Entretanto, a perspectiva no século XXI foi diferente, levando alguns países a refletirem suas políticas no que se refere ao direito feminino.

 

A autora da HQ, em entrevista comenta o paralelo que o público norte-americano vinha traçando entre a obra e as políticas do governo Trump, por exemplo, que se pautavam de forma geral em conservadorismo e valores cristãos, demonstrando que a realidade representada na narrativa não está sendo recebida de forma tão distante da realidade quanto se imaginava na época de publicação do romance.

 

“Sim, estou muito preocupada; e penso que a comparação é acertada. Muitas das medidas políticas de Trump atacam a liberdade das mulheres, particularmente a autonomia do seu corpo e os direitos de reprodução. “O conto da aia” mostra esta opressão levada ao extremo.” (NAULT, 2020)

 

Paralelos como este são traçados em outros países, e os exemplo práticos da relevância do imaginário como potencialidade de agência social, foram os inúmeros protestos noticiados a priori nos EUA, mas também em outros países, como Argentina e Brasil; nos quais as mulheres foram as ruas vestidas de aias para reivindicar seus direitos, principalmente no tocante a seus corpos e questões como a descriminalização do aborto, que na Argentina estava em trâmite e seria aprovada posteriormente em 2020.

 

Desta forma, a segunda razão se estabelece na relevância atual das discussões presentes na obra, assim como a construção e olhar da autora sob um novo contexto e com novas dinâmicas atuando sobre a obra.

 

A fim de expressar de modo mais claro os mecanismos e representações de opressão e agência das mulheres em “O conto da aia” será realizado um breve resumo de elementos da narrativa.

 

A história se passa nos EUA, em um futuro no qual um grupo (os filhos de Jacob - Jacó) composto majoritariamente por homens, mas não somente, possuem caráter religioso e fundamentalista tomam conta do país e instauram uma nova organização, chamada República de Gilead. Neste regime a democracia é subjugada e substituída por repressão militar, tortura, censura, retirada de direitos e designação de funções sociais com base principalmente no gênero.

 

As opressões ocorrem para todos os habitantes da nova república, mas em graus e dinâmicas distintas, as mulheres possuem formas de subjugação específicas nas quais são entendidas enquantos corpos que pertencem inteiramente ao novo estado, se as mulheres forem férteis, se tornam aias - que seriam as barrigas de aluguel de toda uma nação, sua responsabilidade é alternar de casa e servir filhos aos homens de alta patente (comandantes) que serão criados por suas esposas. Estas práticas são justificadas através de textos bíblicos, que apenas os homens têm acesso visto que qualquer tipo de escrita e/ou leitura por parte de qualquer mulher, em qualquer posição social é determinada como ato criminoso passível de pena.

 

Um ponto interessante na narrativa é a percepção de que as diversas castas femininas sofrem opressões diferentes, e causam opressão em outras mulheres, como é o caso das esposas ou das tias que estão sempre agindo com violência física, psicológica ou moral para com as aias, por exemplo. Com isto a obra deixa claro que a violência de gênero é sistemática, e mulheres podem oprimir mulheres, tanto no romance quanto no quadrinho, esta questão é presente de forma geral sem explicitar questões étnicas ou sexuais, mas estas estão presentes na série de forma mais latente para o público.

 

De modo geral, Gilead se organiza através de castas para segregar a sociedade de forma a retomar valores “naturais” de cada gênero, onde a mulher é responsável por cuidar/proteger/reproduzir e ao homem caberia gerir/trabalhar/comandar justificados através da lógica cristã. A construção de castas, assim como uma associação simbólica de cores a cada uma, e uma ideia de construção estética está ligada a demonstração de poder e organização da nova República, característica presente em governos totalitários.

 

“O poder, como concebido pelo totalitarismo, reside exclusivamente na força produzida pela organização.” (ARENDT, 2013. p. 356)

 

Outro elemento que reflete esta opressão sistemática está no detalhe da narradora principal da história não possuir nome. No processo de reinserção social, as mulheres passam por um processo “educativo” realizado pelas tias, acerca das dinâmicas desta nova sociedade. Nestas, as aias, são corpos nos quais a posse é simbolizada dentre outras formas, através do nome, as aias perdem sua identidade e recebem um nome patronímico associado ao homem que comanda a residência que está alocada no momento. O prefixo “Of” é unido ao nome do comandante, que no caso da nossa narradora é Fred, sendo assim ela é apenas identificada como Offred.

 

Um último ponto de destaque se refere especificamente a conceitos históricos, a história é narrada do ponto de vista da protagonista, sendo assim todos os eventos ocorridos em Gilead, são apresentados a partir da experiência de um sujeito, na sua narrativa são apresentadas memórias, notícias e vivências. Ao fim da leitura, o leitor se depara com o último capítulo intitulado “Notas históricas", nele é revelado que toda a leitura até o momento seriam na verdade registros históricos de uma pessoa que vivenciou este período de governo totalitário, Gilead teria caído e a democracia estaria em voga novamente.

 

O relato desta aia ao qual se desconhece a identidade, teria sido encontrado em gravações de áudio no formato de fitas e estaria sendo analisada por historiadores que visavam estudar o período narrado. Desta forma, somos inseridos em uma sala de conferência onde um grupo de historiadores - majoritariamente homens - se propõem a discutir a veracidade e relevância das experiências desta mulher.

 

Apesar de curto, este capítulo abre margens para discussões interessantes em sala de aula, por exemplo, pode-se tratar de alguns conceitos e definições históricos, como: o que é fonte histórica? Como distinguir a memória da História? E também, para a discussão de gênero: Por que o relato desta mulher é questionado por estes historiadores na cena final? Por que a sala de discussão é composta em maioria por homens, não existem historiadoras? Será que mesmo em períodos democráticos as mulheres sofrem dinâmicas opressivas?

 

Considerando as competências que a BNCC estabelece para o Ensino Fundamental no Ensino de História, destaca-se os três primeiros, dos sete elencados, que seriam: 1) Compreensão dos acontecimentos históricos, das relações e mecanismos de poder que articulam e se relacionam com estes (político, social e cultural); 2) Compreensão histórica mediante orientação temporal e espacial, assim como problematizar as lógicas de organização cronológica; 3) Elaborar reflexões, questionamentos, hipóteses, em relação a contextos, documentos e interpretações históricas através de diferentes linguagens e mídias.

 

Acredita-se que o quadrinho supracitado oferece em especial potencialidades no que se refere a estas competências, apresenta as representações destas relações e dinâmicas de poder. Oferece elementos de compreensão histórica através de orientação temporal, a partir da associação com o conceito de consciência histórica já elencado. Findando com as possibilidades de questionamento e reflexões, que para além das citadas, podem também ser trabalhadas a partir da reflexão e produção de narrativas desenvolvidas pelos próprios estudantes. Como eles enxergam essas dinâmicas trabalhadas pensando a partir do presente?

 

A seguir será apresentado um rascunho de uma possível proposta metodológica utilizando o quadrinho em questão para discussão de conceitos gerais em governos totalitários, levando em consideração tudo que o foi elencado até o momento como potencialidade para o Ensino de História. Para tanto, além da perspectiva de aprendizagem histórica de Jörn Rüsen (2001) que considera essencial a inserção de elementos da cultura que os estudantes experienciam como fundamentais para o desenvolvimento da consciência histórica; Utiliza-se também o conceito de Aula oficina criado por Barca (2004), trata-se de uma proposta teórico-metodológica fundamentada na Educação Histórica que de modo geral visa desenvolver atividades problematizadoras e que considerem os estudantes como agentes ativos do processo de ensino-aprendizagem.

 

O primeiro passo para a proposta metodológica, é uma investigação com a turma, conhecer os estudantes, seus interesses e pensamentos acerca do tema e da fonte. Desta forma, pode-se compreender melhor algumas dinâmicas e elementos culturais aos quais os estudantes estão inseridos. Esta pode-se dar através de um questionário escrito ou perguntas e respostas na sala de aula, dependendo do que o professor e estudantes acreditarem ser mais confortável para a dinâmica da turma. Algumas das possíveis questões presentes seriam:

 

1. Você costuma ler Histórias em Quadrinhos? Quais?

2. Você acha que através dos quadrinhos é possível aprender História? Por quê?

3. O que você entende por totalitarismo?

4. Quais são algumas características de governos totalitários? Cite um exemplo de um governo assim.

5. Você acredita que em governos totalitários os direitos femininos e masculinos são afetados da mesma maneira? Por quê?

6. Você já ouviu falar na história “o conto da aia”? Se sim, o que acha sobre?

 

Após a coleta dos dados, deverá ser feita uma análise buscando compreender o que os estudantes pensam acerca do tema, fonte e obra a serem trabalhados, tendo em vista a pluralidade de possíveis cenários de respostas, cabe ao professor perceber as especificidades de sua turma. É importante trabalhar inicialmente os conceitos básicos do que é uma História em Quadrinho e o que ela pode acrescentar para o Ensino de História, assim como a respeito do totalitarismo, apresentando exemplos e inserindo os estudantes e suas perspectivas no processo.

 

Esta discussão de conceitos pode ser trabalhada em conjunto através de questões norteadoras: O que é totalitarismo? O que são Histórias em Quadrinhos? Dentre outras elencadas pelo professor, e a partir deste ponto construir as respostas em conjunto com os estudantes.

 

Em seguida, a proposta seria o exercício de trabalhar conceitos históricos; desta forma selecionar algumas fontes para acompanhar a discussão elencada pelo quadrinho e o ponto em que se quer discutir através dele. Para a sugestão em questão o ponto chave seria a agência feminina em governos totalitários, desta forma, apresenta-se dois textos como fontes possíveis: um trecho do texto historiográfico “Os valores tradicionais da nova mulher ariana: o lugar da mulher alemã no terceiro Reich” (MACHADO, 2018) onde pode-se perceber o que se esperava de uma mulher no contexto do nazismo; e o segundo seria um texto jornalístico que apresenta a mesma discussão,  porém no período stalinista “As mulheres na época de Stalin” (STRONG, 2003).

 

Ainda considerando explorar as possibilidades de fontes, sugere-se a utilização de imagens nestes dois períodos históricos para análise em sala de aula. Para o período nazista, pode-se encontrar fotografias acerca da mulher ariana enquanto representação ideal do feminino e de família, com seus filhos, e também em contraponto, mulheres judias em campos de concentração. As fotos acerca do período stalinista, podem ser retiradas das propagandas em cartazes, onde a figura feminina possui papel na luta, no campo, no trabalho e nas fábricas.

 

A proposta é analisar quais espaços estas mulheres poderiam ocupar nestes períodos, de que forma estas representações são relevantes para a ideologia destes governos, e como as agências femininas podem ser oprimidas de formas distintas nas organizações sociais. Objetivando com a finalização destas análises e discussões, estaria a utilização do quadrinho, que seria uma representação deslocada destes períodos históricos em questão, mas que representa diversas características encontradas nestes, com problemáticas e experiências mais específicas.

 

Com o intuito de sistematizar em etapas o processo de análise das fontes, apresenta-se a organização proposta por SOUZA (2020, pp. 103-104), que estrutura-se da seguinte maneira:

 

1- Identificação do documento: Identificar a categoria da fonte (escrita, imagética, oral, etc), assim com sua natureza (jornalística, literária, historiográfica, etc) e por fim compreender os aspectos envolvidos na produção (local, data, contexto, etc);

 

2- Identificação do tema: Observar o tema específico que está sendo tratado na fonte, assim como os temas adjacentes presentes nesta;

 

3- Identificação do contexto histórico: Verificar o contexto que as fontes foram produzidas e que retratam, se são os mesmos períodos ou não. Perceber os elementos comuns ou distantes entre as fontes, em especial nos aspectos de características de governos, agências e papéis femininos, propaganda e ideologia.

 

4- Interpretação da fonte: Neste último ponto, devem ser construídas análises acerca das ideias transmitidas nas fontes, seus objetivos, conceitos, e a partir deste ponto relacionar com a ideia prévia que possuíam sobre os temas e refletir as relações que podem ser construídas com o presente.

 

Para que os estudantes possam de forma mais intencional perceber os pontos elencados, pode-se apresentar de antemão um roteiro de leitura, com o objetivo de direcionar o olhar para as questões que se quer discutir. No roteiro devem constar fundamentos técnicos, como autoria, linguagem, formato, gênero, dentre outros elementos. Assim como acerca do conteúdo, características, experiências, representações, relação com o contexto de desenvolvimento, dentre outros.

 

Uma possível culminância seria a produção conclusiva dos estudantes, que pode-se dar de diversas formas uma delas poderia ser o desenvolvimento de uma fichamento identificando sua percepção sobre as agências femininas em governos totalitários, e qual a importância de estudar sobre esse tema, ou como ele se relaciona com questões vivenciadas no presente.

 

Outra possibilidade seria a criação de uma narrativa própria, visto que se trabalhou com quadrinhos, permitindo a possibilidade criativa dos estudantes refletirem suas ponderações e reflexões acerca do tema em outros formatos como desenho, quadrinho, história, poema, etc. é uma forma de incentivar sua voz individual no processo de ensino-aprendizagem. É fundamental, que eles desenvolvam ou busquem o estabelecimento de relação com o presente e as dinâmicas que os cercam, colocar o exercício do conhecimento histórico em prática, para que desta forma possam se orientar historicamente enquanto sujeitos pertencentes e ativos.

 

Referências biográficas

 

Tayane Ferreira de Almeida, mestranda em História na UFPE, bolsista CAPES.

 

Referências bibliográficas

 

ARENDT, Hannah. “Origens do totalitarismo”. São Paulo : Companhia das letras, 2012.

 

ATWOOD, Margaret. “Entrevista”, 2018. Disponível em: Margaret Atwood: ‘The Handmaid’s Tale is being read very differently now’.

 

ATWOOD, Margaret. “O Conto da Aia”. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.

 

BACZKO, B. “Imaginação social”. In: Enciclopédia Einaudi. Antropos-Homem. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1985.

 

BARCA, Isabel. “Aula Oficina: do Projeto à Avaliação”. In: BARCA, I. Para uma educação de qualidade: Atas da Quarta Jornada de Educação Histórica. Centro de Investigação em Educação (CIED) Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho. Braga, 2004.

 

FRONZA, Marcelo. “O significado das Histórias em Quadrinhos na Educação Histórica dos jovens que estudam no Ensino Médio”. Dissertação, UFPR, 2007.

 

MACHADO, Yasmin Trindade. “Os valores tradicionais da nova mulher ariana: o lugar da mulher alemã no terceiro Reich”. Anais do XVIII Encontro de História Anpuh-Rio: Histórias e parcerias. 2018.

 

NAULT, Renée. Entrevista, 2020. Disponível em: Entrevista a Renée Nault: The Handmaid's Tale - Bandas Desenhadas.

 

NAULT,  Renée. “O conto da aia”. Rio de Janeiro: Rocco.

 

RÜSEN, Jörn. “Razão Histórica”. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.

 

SOUZA, Victor Batista de. “Aprender História para a vida: novos olhares para o bairro em proposta de Aula-Oficina”. Dissertação, UFPE, 2020.

 

STRONG, Anna Louise. “As mulheres na época de Stalin”. 2003. Disponível em: https://anovademocracia.com.br/no-7/1217-as-mulheres-na-epoca-de-stalin.

 

VILELA, Marco Túlio Rodrigues. “A utilização dos quadrinhos no Ensino de História: avanços, desafios e limites”. Dissertação, Faculdade de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo, 2012.

4 comentários:

  1. Olá, primeiramente parabéns pelo artigo, gosto muita do "O Conto da Aia". A minha pergunta é a seguinte: como poderíamos trabalhar a história em quadrinhos dessa obra de uma maneira interdisciplinar?
    Camilla Mariano

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  2. Boa noite. Primeiro parabenizo pelo texto, além das excelentes dicas metodológicas, aula de trabalho com fontes histórica na sala de aula e pela informação antes desconhecida que essa obra perfeita de Atwood tem adaptação em quadrinhos . Amo esse livro demais, tanto tanto já escrevi sobre ele e foi publicado também nesse evento em 2019 salvo engano. Mas gostaria de saber se vice já aplicou ou pensa em efetuar tal abordagem ?

    Até,
    Jacqueline Ferreira Dias

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  3. Parabéns pela pesquisa, Tayane. História em quadrinho é sempre bem-vinda no que tange ao uso das fontes em sala de aula. Geralmente, pouco exploramos as potencialidades das imagens na rede básica de ensino, visto que, na maioria das vezes, ela sempre está submetida a um texto escrito. Mas para além disso, discussões sobre gênero em sala de aula estão cercadas de limitações. Na rede privada, por exemplo, a cada tema sensível discutido existe o dilema entre o papel social das discussões e a ameaça da perda do emprego por "levantar bandeira". O que você pensa sobre as possibilidades de rompimento destes obstáculos na sala de aula quanto à temática de gênero? A metodologia proposta acima ainda seria a mesma, tendo em vista a ausência de autonomia do professor da rede privada?
    MATHEUS DOS SANTOS MARTINS, UFG
    Mestrando em Ensino de História (ProfHistória)

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