Luciano José Vianna e Ianca Ferreira Soares

A SITUAÇÃO FEMININA NO INÍCIO DO MEDIEVO: A REGRA PARA AS VIRGENS DE CESÁRIO DE ARLES (c. 470-542) E SUA UTILIZAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

 

Luciano José Vianna

Ianca Ferreira Soares

 

Introdução

 

Mesmo deixado de lado por muito tempo, o campo de estudo voltado para a História das Mulheres começou a ser discutido nos anos 60 do século passado, deixando gradativamente um longo período de silenciamento historiográfico. Raquel Soihet destaca uma reviravolta nos estudos históricos, quando esse inicia as pesquisas tendo como temáticas os grupos que eram excluídos da historiografia: “Pluralizam-se os objetos da investigação histórica, e, nesse bojo, as mulheres são alçadas à condição de objeto e sujeito da história.” (SOIHET, 2011, p. 263).

 

Os movimentos feministas, que se manifestaram a partir de 1960, também tiveram uma grande relevância para que a história das mulheres fosse introduzida na historiografia. Com isso, faz-se necessário o estudo de gênero e os aspectos femininos no decorrer da história e para isso iniciam-se reflexões voltadas para o cotidiano feminino na sua totalidade, como, aspectos familiares, profissionais e sexuais. Assim, passa a ocorrer um debate em relação à antiga passividade feminina, dando passagem a uma mulher ativa capaz de burlar as proibições para atingir os seus propósitos (SOIHET, 2011, p. 265).

 

Hoje, diversas produções acadêmicas voltam-se para este tema, contribuindo cada vez mais para o seu fortalecimento e também com desconstrução de uma história que muitas vezes ainda se manifesta na atualidade. O presente trabalho aborda a História das Mulheres no Medievo, fundamentando-se em uma breve análise da obra Regra para as virgens (séc. VI) de São Cesário de Arles. Apesar de ser um campo de estudo muitas vezes deixado de lado na historiografia, tendo em vista que a história mantém o seu foco em grande parte voltado para o contexto masculino, será abordado no presente capítulo o cotidiano feminino no ambiente monástico do século VI.

 

Indo contra pressupostos já estabelecidos na história e quebrando paradigmas, “a importância das mulheres na história significa necessariamente ir contra as definições de história e seus agentes já estabelecidos como ‘verdadeiros’” (SCOTT, 1992, p. 77). Dessa forma, este novo modelo de pesquisa historiográfica, além de ter uma nova percepção em relação ao feminino, descontrói inverdades que antes eram tidas como verdades absolutas e agora passam a ser analisadas por ângulos diferentes, com olhares distintos, múltiplos e femininos.

 

Apesar dessa reviravolta historiográfica, a grande maioria das fontes que abordam as temáticas femininas, principalmente no contexto medieval, não foram escritas por mulheres e sim por homens. No período medieval, a figura masculina tinha domínio principalmente no âmbito monástico e com isso retratavam em seus escritos essas mulheres a partir das suas perspectivas, mesmo assim é de grande relevância estudar as narrativas desse contexto, o qual apresenta diversos pontos a serem analisados.

 

“Las mujeres y su mundo vital están ligados estrechamente entre sí y a medida que cambia el mundo vital, también cambia la existencia de las mujeres y su horizonte de expectativas sociales.” (RUIZ-DOMÈNEC, 2011, p. 260-261). Para aprofundar ainda mais a reflexão em relação a história das mulheres no Medievo, faz-se necessário que seja entendido o contexto social, as vivências nas quais aquelas mulheres estavam inseridas, a forma com que conviviam com as adversidades do período e as mudanças que lidaram ao longo do tempo.

 

Partindo do pressuposto de um Medievo cristão e de dominação masculina, as mulheres deveriam seguir modelos predeterminados por essas classes dominantes. Além disso, a religião apresentava muita influência no contexto, uma vez que eram feitas interpretações de algumas passagens bíblicas como forma de afirmação dessa dominação masculina em relação a feminina, como o livro da Bíblia “Gênesis” no qual vai destacar a sedução da serpente e o fato de Eva ter sucumbido, para assim afirmarem a imagem negativa da mulher e os princípios de uma natureza feminina secundária e inferior e, portanto, subordinada (KLAPISCH-ZUBER, 2002, p. 139).

 

A Regra para as Virgens de São Cesário de Arles

 

A obra intitulada Regra para as Virgens foi escrita no século VI pelo bispo Césario de Arles, especificamente para o monastério feminino de São João, na cidade de Arles, localizada na região da Gália, (SILVA, 2019, p. 39) sendo a primeira regra feminina instituída na Gália Merovíngia. Neste contexto, havia uma proposta de ideal de vida religiosa muito forte nesse período, e até mesmo mulheres casadas deixavam os seus lares para se dedicarem a uma nova vivência, agora voltada para devoção e abdicação de todos os prazeres mundanos.

 

As regras institucionalizadas por São Césario de Arles eram normativas que apresentavam uma estrutura esquematizada de pequenos capítulos, esses compostos por códigos de conduta que abordavam aspectos da vida em comunidade das monjas que ali se instalavam, tais como, alimentação, vestimenta, leitura, relações entre as mulheres e homens, o letramento, que era um dos pontos relevantes no código de São Césario, as citações bíblicas que eram tomadas como base e a castidade. Ademais, fica visível também a disciplinarização do corpo feminino pela perspectiva cristã do período (SILVA, 2019, p. 39).

 

Com isso, é perceptível como as regras e normas instituídas pelo corpo eclesiástico e nos monastérios são de interesse notável para análises voltadas para o Medievo. Considerando que essas demonstravam comportamentos seguidos e a forma na qual aquela sociedade do período se comportava e mantinham as suas relações a partir disso, “As regras de vida monástica e eclesiástica oferecem um material privilegiado para o estudo das normas e do direito medieval” (RIBEIRO, 2020, p. 23).  Ainda assim, faz-se necessário destacar o fato de que muitas das pesquisas, inclusive a fonte usada para a realização desse estudo, é baseada em escritos masculinos em relação ao universo feminino do período destacado.

 

Comportamentos sociais femininos prescritos na Regra

 

Os comportamentos sociais abordados na regra de São Césario de Arles baseavam-se no contexto religioso do século VI, como, por exemplo, modelos sociais embasados nos dogmas da igreja e nos seus princípios. Além disso, seguiam padrões estabelecidos por homens religiosos. Com isso, as mulheres ingressavam nesses monastérios com o intuito de fugir dos pecados intitulados pela igreja, como é abordado por Césario, “... si alguna quiere abandonar su familia, renunciar al mundo y entrar al santo redil de las ovejas, para poder escapar con la ayuda de Dios de las fauces de los lobos espirituales, no salga hasta la muerte del monasterio” (Regla para las virgenes, 2013, p. 74).

 

Segundo a igreja, o comportamento corporal poderia levar a queda ou a salvação, e com isso, tem-se um foco maior dessa instituição no comportamento daquelas mulheres, levando em conta a dita fraqueza que possuíam em relação aos perigos da carne. Na regra de São Césario de Arles são encontrados comportamentos que remetem à vida religiosa, doméstica, prestativa para com o próximo e sempre voltada para a virtude, a obediência, o silêncio e até mesmo as conversas de forma contida, como é destacado por Césario no seguinte trecho da regra: “No hablarán nunca en voz alta, conforme al dicho del Apóstol: Se suprime entre vosotros todo grito. No es conveniente em absoluto, ni útil hacerlo.” (Regla para las virgenes, 2013, p. 75). E continua: “Sobre todo, para proteger su buen nombre, ningún hombre entrará al interior del monasterio ni a los oratorios, salvo los obispos, el administrador, y el sacerdote, el diácono y el subdiácono, uno o dos lectores recomendables por conducta y por edad, que deben celebrar alguna vez una Misa. (Regla para las virgenes, 2013, p. 81)

 

A partir do trecho destacado anteriormente, a presença masculina, com a exceção de alguns, era proibida no âmbito monástico, com o intuito de evitar que houvesse o descumprimento de alguma regra, tendo em vista o ponto em que os desejos do corpo poderiam levar toda uma vida de obediência religiosa e a santidade a ruína. E da mesma forma que precisavam vigiar o que observavam com cuidado, tinha-se a necessidade de observar umas às outras para impedir que uma irmã acabasse indo contra alguma das regras. Como destacado anteriormente, a obediência era de suma importância, logo, tinham que aceitar as suas punições quando cometessem algo errado. Com isso, é notório o intuito dessa forma de viver e se comportar, tinham como objetivo alcançar a graça, ter a salvação e não cair em pecados do corpo.

 

O letramento feminino presente na Regra

 

Os aspectos educacionais presentes na Regra de São Cesáreo de Arles tornam perceptível como no começo do Medievo o contexto do letramento feminino fazia parte da preocupação da organização da vivência monástica: “Todas aprenderán a leer y escribir.” (Regla para las virgenes, 2013, p. 76). Dessa forma, é evidenciado como Cesáreo de Arles considerava de suma importância o letramento feminino naquele ambiente, para que tivessem um domínio da leitura e escrita.

 

Compreender o letramento feminino neste contexto é de grande relevância para a História das Mulheres no Medievo, tendo em vista o fato de que essas mulheres precisavam dominar a leitura e escrita para que assim pudessem seguir o que determinava a regra de vida. Dessa forma, além das mulheres, as crianças que mesmo possuindo dificuldades em serem aceitas naquele ambiente religioso, somente poderiam frequentar se tivessem idade suficiente para aprender a ler e escrever, para que dessa forma pudessem seguir as regras impostas pelo monastério. Esse ponto pode ser identificado no seguinte fragmento da regra: “Y, en tanto y en cuanto sea posible, no se recibirán jamás en el monasterio, o difícilmente, niños pequeños, sino solamente cuando tengan seis o siete años y estén en condiciones de aprender a leer y a escribir y a practicar la obediencia.” (Regla para las virgenes, 2013, p. 75). Dessa maneira, é notória a necessidade de que os indivíduos que estivessem presentes neste âmbito monástico tivessem o domínio da leitura e da escrita ou estivessem aptos para tal.

 

São Cesário de Arles destaca também a importância de uma leitura previa das regras para aquelas mulheres que estão entrando no monastério, uma vez que era fundamental que tivessem noção do que iriam cumprir enquanto fizessem parte da vida monástica. “Cuando alguna se presente para la vida monástica, se le leerá en el locutorio muchas veces la Regla, ...” (Regla para las virgenes, 2013, p. 86). Com isso, é perceptível a importância de que as mulheres que entrassem na vida monástica tivessem entendimento e percepção das regras.  O letramento dessas monjas rompe, de certo modo, a imagem de um período no qual as mulheres não teriam um domínio na leitura e escrita, mesmo que ainda a maior parte da documentação em relação ao período tenha sido feita por homens.

 

Fica evidente que apesar de possuírem abertura para o domínio da leitura, ainda existia o controle sobre elas e aquilo que iam ter acesso. O aspecto educacional do letramento feminino é de suma importância para história das mulheres e os seus desdobramentos e através da análise da Regra de São Cesário de Arles se percebem os dilemas e impasses pelos quais aquelas mulheres passavam no século VI, e como a preparação intelectual das mesmas não está de acordo com uma afirmação tradicional em relação a história das mulheres.

 

O uso da Regra para as Virgens na formação docente

 

A utilização de uma fonte como a Regra para as virgens de São Cesário de Arles no contexto da formação docente é um aspecto positivo para a formação do pensamento do futuro docente sobre o tema História das Mulheres no Medievo, principalmente porque o mesmo apresenta uma possibilidade de análises consideráveis voltadas para a desconstrução da ideia equivocada sobre os papeis femininos e masculinos durante o período medieval, e também sobre a ausência feminina no cenário letrado. Para isso, destacamos aqui dois aspectos a partir da breve análise desta fonte.

 

Em primeiro lugar, o destaque deve ser dado para a constituição monástica não somente masculina, mas também feminina, questão que poucas vezes é abordada. Assim, enfatizar esta presença feminina no âmbito monástico dos primeiros séculos do Medievo é fazer com que a mulher seja inserida na narrativa histórica, fortalecendo, portanto, a ideia de que o mundo feminino já estava sendo organizado e delineado desde os primeiros séculos do Medievo.

 

Em segundo lugar, também é preciso ressaltar a importância do aspecto letrado vinculado ao mundo feminino monástico desde o século VI. Tal aspecto faz com que questões muitas vezes vinculadas somente ao mundo masculino sejam direcionadas também ao contexto feminino medieval, como a escrita, aspecto que significa produção documental e intelectual neste período. Neste sentido, a ênfase em tal questão faz com que a narrativa sobre a história da mulher no Medievo seja reformulada, tornando esta personagem com destaque em termos intelectuais desde os primeiros séculos do Medievo.

 

Considerações finais

 

O estudo do documento analisado contribui para a História das Mulheres no Medievo, pois possibilita uma análise documental em relação a vivência feminina no início do período. A análise da obra faz com que aspectos negativos voltados para o mundo feminino fiquem de lado, ressaltando a importância de outras questões, como a preparação intelectual.

 

Os trabalhos que forem realizados sobre esta fonte auxiliarão a inserir a mulher medieval na narrativa histórica sobre o período, refazendo esta narrativa e adequando-a a um contexto historiográfico atualizado. A análise desta fonte é de grande relevância para o estudo do gênero feminino no Medievo e até mesmo para análise da visão religiosa e masculina perante o corpo feminino e a forma na qual essas mulheres deveriam se organizar neste âmbito. Deste modo, fazer a abordagem da presente temática possibilita a ampliação do olhar historiográfico para esse contexto específico.

 

Referências biográficas:

 

Luciano José Vianna é Professor adjunto de História Medieval da Universidade de Pernambuco/campus Petrolina. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares (PPGFPPI) da Universidade de Pernambuco/campus Petrolina. Coordenador do Spatio Serti – Grupo de Estudos e Pesquisa em Medievalística (UPE/campus Petrolina) (@spatioserti).

 

Ianca Ferreira Soares é graduanda do curso de História da Universidade de Pernambuco/campus Petrolina e integrante do Spatio Serti – Grupo de Estudos e Pesquisa em Medievalística (UPE/campus Petrolina). Atualmente realiza seu projeto de Iniciação Científica como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) sob a orientação do prof. Dr. Luciano José Vianna, cujo título é: “As mulheres e o contexto monástico do século VI: um estudo sobre a Regra para as virgens, de Cesário de Arles (c. 470-542).”

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 

Fonte:

Regla para las virgenes, de San Cesáreo de Arles. Cuadernos Monásticos, 184, p. 63-65, 2013.

 

Bibliografia:

KLAPISCH-ZUBER, Christiane. Masculino/feminino. In: LE GOFF, Jacques e SCHMITT, Jean-Claude (eds.). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Vol. II. São Paulo: EDUSC, 2002, p. 137-150.

 

RIBEIRO, Felipe Augusto. Norma e Direito nas Regras Religiosas Medievais. Revista Signum. v. 21, n. 21, p. 23-44, 2020.

 

RIVAS, Fernando. Regla para las virgenes, de San Cesáreo de Arles. Cuadernos Monásticos, 184, p. 63-65, 2013.

 

RUIZ-DOMÈNEC, José Enrique. Sobre las mujeres em la Edad Media. In: Entre historias de la Edad Media. Granada: Editorial Universidad de Granada, 2011, p. 257-273.

 

SCOTT, Joan. História das Mulheres. In: Peter Burke. (Org.). A Escrita da História: Novas Perspectivas. Trad.: Magda Lopes. São Paulo: Unesp, 1992, p. 63-95.

 

SILVA, Angela Caroline de Lima. O controle do corpo feminino através da Regula Ad Virgines de Cesário de Arles. Revista Eletrônica Discente História.com, Cachoeira, v. 6, n. 11, p. 38-54, março, 2019.

 

SOIHET, Raquel. História das mulheres. In: Domínios da história. Ensaios de Teoria e Metodologia. Ciro Flammarion Cardoso; Ronaldo Vainfas (Orgs.). Rio de Janeiro: Elservier Editora Ltda., 2011, p. 263-283.

5 comentários:

  1. Maria Carleene Rufino Maciel15 de setembro de 2022 às 00:11

    Boa noite. O texto é muito interessante. A abordagem do feminino no medievo sofre com distorções provenientes das mãos masculinas que a descrevem e ter a possibilidade de ter uma compreensão mais ampla da participação da mulher na sociedade medieval cria um panorama de paulatina desconstrução de uma imagem de gênero, se não depreciativa, ao menos genérica. Introduzir essa percepção na formação de professores é um pressuposto para evolução do ensino da História Medieval, vez que transforma o educador e posteriormente o educando. Nesse ponto, não seria uma limitação do uso da Regra para as virgens de São Cesário de Arles para a formação docente o fato de sua produção ser moldada pela percepção masculina e, por isso, não trazer um aspecto completamente realista da atuação intelectual feminina no medievo?
    MARIA CARLEENE RUFINO MACIEL

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    1. Prezada Maria Carleene, boa noite. Muito interessante a sua pergunta. Embora existam fontes produzidas por mulheres no Medievo, e que também podem ser utilizadas na formação docente em História, não seria uma limitação, e isso por vários motivos. Por exemplo, em relação à tipologia da fonte, uma obra normativa, lembrando que também havia regras monásticas para monastérios masculinos. Além disso, a obra refere-se a um período específico do Medievo, o século VI, um contexto de reorganização do ensino e do estabelecimento de monastérios em diversos territórios. A questão é que este âmbito monástico, desde o começo do Medievo, quase sempre, é associado ao contexto masculino. Portanto, trabalhar com uma fonte voltada para regras femininas no começo do Medievo, serve não somente para desconstruir, por exemplo, a ideia de que as mulheres não tinham contato com a leitura (na fonte é dito claramente que todas as mulheres que participassem do monastério deveriam saber ler e escrever), mas também fornece materiais o aluno na formação inicial ter informações sobre a mulher no mundo religioso no início do período Medieval, momento no qual, em termos de ensino de História, não há muitas produções. Por fim, o mundo monástico/religioso do início do período medieval é um tanto quanto distinto em relação aos séculos finais do Medievo, quando, por exemplo, as mulheres apresentavam mais liberdade em termos de práticas religiosas. Dessa forma, trabalhar com esta fonte enriquece e muito a formação docente, uma vez que o aluno terá contatos com fontes não muito utilizadas e com um tema que não é muito trabalhado.
      Ass. Ianca Ferreira Soares

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  2. Prezados, gostaria de parabenizá-los pelo texto escrito. É muito bom ler textos que dialogam com a docência, pois consegue transpor a barreira academia-escola que muitas vezes existe em nossa área. Sobre a fonte utilizada para a discussão do artigo, achei muito interessante, porém pensando no contexto da educação básica e sabendo que nosso país poucas pessoas são fluentes em outro idioma, teria uma indicação dessa e outras fontes medievais que poderiam ser utilizadas em sala de aula em língua portuguesa? Deixo inclusive a pergunta a respeito de como transpor a barreira linguística no ensino da antiguidade/medievo? Muitas fontes carecem de boas traduções e com isso acabam ficando restritas a uma minoria.

    Ass. Jayza Monteiro Almeida

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    1. Prezada Jayza, boa noite! Agradecemos pela pergunta. No caso, o professor em formação, uma vez em sala de aula, pode, por exemplo, optar por traduzir a fonte para o português, utilizando uma linguagem mais acessível ao público destinatário. Há muitas obras medievais traduzidas ao português atualmente, a lista ficaria grande... Em relação à barreira linguística no ensino de História, destaco o texto do prof. José Rivair Macedo publicado no livro "História na sala de aula", no qual se encontra várias possibilidades de se trabalhar com o Medievo em sala de aula.
      Ass. Ianca Ferreira Soares

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