Darcylene Pereira Domingues

ENSINO DE HISTÓRIA E GÊNERO: ANÁLISE POR MEIO DA TRAGÉDIA GREGA

 

Darcylene Pereira Domingues

 

O presente texto visa demonstrar a utilização de uma fonte histórica, especificamente a tragédia grega, produto da realidade isonômica da pólis grega, como fonte de pesquisa, juntamente, analisar as relações sociais desse período. Nesse sentido, entendemos a tragédia como uma produção especifica do século V a.C e suporte para diversas questões a respeito dos papeis sociais tanto masculino como feminino no interior da Hélade clássica. O teatro de Dioniso apresentou-se como um espaço que proporcionou por meio das representações cênicas diversos personagens míticos e novas interpretações para suas ações. É justamente essa nova representação desse passado mítico, já de conhecimento dos expectadores/cidadãos, que refletimos sobre diversos comportamentos, ações e até mesmo crimes nas obras. A tragédia inaugura uma nova forma de percepção da realidade grega e traz ao palco assuntos sensíveis a convivência humana naquele período.

 

Nessa mesma ótica, Redfield (1994) define a cidade a partir do político como uma comunidade que possui uma pluralidade de pessoas, os cidadãos, e que se mantém estruturada através dos laços recíprocos de hospitalidade e casamento. Como também “esta manipulação do parentesco que constitui, creio eu, o acto fundador da cidade grega” (LEDUC, 1990). Esse convívio, inaugurado pelos gregos, é também amplamente discutido por Claude Mosse (1990) em seu livro A mulher na Grécia Clássica, obra em que a historiadora define a cidade como um clube de homens, na qual o feminino é visto como uma “eterna menor” porque necessitava da figura de um tutor. É esse tutor que se figura no pai ou algum parente masculino mais próximo, responsável por manter a condição social do feminino, primeiramente como filha, posteriormente esposa e mãe. Nessa perspectiva, observamos que o feminino necessita do masculino para ter uma representação pública ou social, por isso “é o chefe da família quem assegura a ligação entre o oikos e a comunidade cívica, é ele que realiza os gestos decisivos de integração” (ZAIDMAN, 1990).

 

É justamente essa determinação social que condiciona o exercício da função de ambos os gêneros no interior das relações de parentesco, uma vez que, “os sistemas de parentesco determinam que a sexualidade de ambos os sexos seja esculpida de uma determinada forma” (RUBIN, 2017). Deste modo, as atividades femininas são necessárias a cidade, já que elas desempenham funções fundamentais à existência biológica da mesma. Neste campo elas são valorizadas e encontram um lugar de visibilidade no mundo cívico, fornecendo, segundo (LORAUX,1994) cidadãos legítimos, à continuação da pólis.

 

Esse modelo binário, especificamente grego, era constantemente reafirmado pela própria organização social da pólis que separava o espaço público do particular, bem como os papéis femininos e masculinos, portanto “na sociedade políade, as mulheres definiam-se, principalmente, pelo seu lugar e pelos seus deveres” (LESSA, 2004). Claro que o cidadão masculino define o comum como o dele, o particular com o dela, contudo é ele que determina um grau de importância a esses espaços assim atribuindo maior valor para um em detrimento do outro. O feminino se encontra constituído por uma concepção de sociedade e mundo amplamente androcêntrica, necessitando da figura masculina para sua representação em quase todas instâncias. Logo, as mulheres não eram mais filhas dos heróis homéricos e sim filhas de cidadãos que participavam da cidade em uma função especifica. Posto isso, é nesse novo cenário, que o casamento é visto como um meio para fortificar as relações de parentescos num princípio normativo e necessário para sobrevivência da pólis além de regulamentar o comportamento de ambos os gêneros.

 

A prática da domesticidade é uma forma de construir um tipo específico de feminino imbricado em relações de parentesco claramente heterossexuais. Consequentemente, era considerado fundamental na vida de todo cidadão já que significava a continuação de sua descendência além do nome da família. Destarte, homens e mulheres deveriam contribuir fornecendo cidadãos legítimos.

 

É preciso lembrar que a tragédia está ligada a um tipo de convivência específica na pólis, uma forma inaugurada pelos gregos entre os séculos VIII e VII a.C., favorecendo segundo Vernant “uma extraordinária preeminência da palavra sobre todos os outros instrumentos de poder” (VERNANT, 1984). Assim sendo, a palavra, peithó, a força da persuasão, se torna instrumento político no meio social largamente utilizado, principalmente em Atenas, a cidade das palavras “logopolis” (GOLDHILL, 1986). Consequentemente, as manifestações sociais e artísticas são realizadas pela força da palavra e a pólis só existiria devido às instituições de domínio público, como por exemplo, a ágora, as assembleias e o teatro.

 

Visando à manutenção desse sistema políade, para além da oralidadeoutras estéticas eram construídas, esse é o caso das tragédias gregas, que eram escritas para o teatro, que se apresentou como um espaço que viabilizava uma encenação das práticas necessárias ao convívio humano. A tragédia se torna produto e produtora de uma realidade isonômica, elemento fundamental para o exercício da palavra, já que expressa a concretização do universo do diálogo. Na verdade, ela se torna elemento fundamental para a realidade isonômica pois introduz os cidadãos em uma forma mental necessária a este tipo de convívio. O reconhecimento da importância na elaboração das decisões da palavra de um na ação de outro.

 

Nesta acepção, a tragédia poderia possuir um sentido paideutico já que pode ser interpretada como coparticipe na formação da mentalidade dos atenienses no século V. Esse processo de formação dos indivíduos na sociedade grega era construído no público, diante disso, o teatro é visto como um lugar onde os cidadãos aprendiam, de certa maneira, jogos mentais necessários para a convivência na pólis. Neste sentido, segundo Gonçalves, “PAIDÉIA E POLITÉIA são conceitos construídos em um mesmo esforço de entendimento da condição humana para além de uma percepção platônica, já que, para ele, os deveres dos indivíduos, as noções de bem e de mal dependem dos fins perseguidos pela cidade” (GONÇALVES, 2004). Nesse contexto, a pólis se apresenta como uma comunidade pedagógica, pois a politéia não era simplesmente uma abstração, visto que “eram os cidadãos em ação que davam sentido a cidade” (SILVA, 2016). Nesta lógica social, a tragédia se torna um elemento central na construção do cidadão, uma vez que ela é encenada, escrita e financiada por cidadãos, e, principalmente, porque efetiva o espetáculo no interior da pólis com questões contemporâneas a sua convivência, como corroborado por Segal a tragédia é um “espetáculo citadino” (SEGAL, 1994).

 

E ao nos debruçarmos a respeito desse processo de formação, visualizamos uma distinção muito específica entre o masculino e o feminino. Os homens eram educados para o convívio na esfera pública, diferentemente das mulheres, uma vez que suas atividades se realizavam a partir do exercício da palavra, e por isso eram iniciados nessa prática por outros homens. O caso de Coriolano, um jovem criado somente pela mãe, é um exemplo claro do que foi aludido, pois “a paidéia paterna teria conseguido o melhor de sua força de caráter e da sua energia” (LORAUX, 1994). Desta forma, somente a educação políade, marcadamente masculina, daria recusa as atitudes consideradas “excessos”, por isso no caso de Coriolano “decididamente porque lhe faltou pai – é incapaz de relações de troca com os seus concidadãos” (LORAUX, 1994). Posto isso, o exercício da cidadania e, principalmente, da peithó são instrumentos marcadamente masculinos dentro da cidade como demonstrado pela historiadora.

 

A formação que as mulheres recebem, é integrante da masculina, desse modo observamos uma preparação para o casamento e a maternidade, pois segundo Loraux “A mulher só realiza o seu télos (o seu objetivo) quando dá à luz e, embora não haja cidadania ateniense no feminino a maternidade tem pelo menos o estatuto de atividade cívica” (LORAUX, 1994). Logo, o feminino participa da cidade por meio dos seus filhos legítimos, assegurados através das relações de parentesco, e não por meio de uma produção discursiva intelectual e política, como o homem. Entretanto, no transcorrer da tragédia, Medeia demonstra domínio sobre a sua capacidade de intervenção no universo masculino, a partir de um ponto de vista singular e próprio, o que é personificado na sua ação.

 

A medida que notamos que a tragédia nos fornece de forma clara a construção de um mundo no qual homens e mulheres ocupam espaços diferenciados e hierarquicamente determinados optamos por uma análise a partir da perspectiva de gênero. Entendemos a categoria de gênero como algo relevante devido às construções sociais que foram determinadas historicamente para cada sexo, como nos demonstra Scott “gênero é um elemento constitutivo de relações sociais baseado nas diferenças percebidas entre os sexos, e o gênero é uma forma primeira de significar as relações de poder” (SCOTT, 1995), assim são construídas e representadas social e historicamente. Dessa forma, o gênero se realiza socialmente a partir de um terreno, no qual, ele se manifesta, nesse caso as relações de parentesco marcadamente androcêntricas.

 

Gênero é um produto de um determinado tipo de relação, que segundo Butler perpetua as regras do parentesco, portanto, “ambas as posições, masculina e feminina, são instituídas por meio de leis proibitivas que produzem gêneros culturalmente inteligíveis” (BUTLER, 2018). Indubitavelmente, observamos que “Os historiadores fizeram a historiografia do silêncio. A história transformou-se em um relato que esqueceu as mulheres, como se, por serem destinadas à obscuridade da reprodução inenarrável, elas estivessem fora do tempo, fora do acontecimento” (COLLING; TEDESCHI, 2015). Isto posto, consequentemente, as mulheres foram escondidas/esquecidas nesse silêncio do discurso dominante, que simplesmente as subjugou. Arguindo a afirmação anterior, acreditamos que a História deva se apropriar dessas concepções e discussões que o conceito de gênero pode proporcionar nas pesquisas acadêmicas. Corroborando nossa afirmação, Rago afirma que durante muito tempo fora reproduzido a ideia de que “as mulheres, não tinham história, absolutamente excluídas pela figura divina do Homem, que matara Deus para se colocar em seu lugar” (RAGO, 1998). E, contemporaneamente, sabemos que esse feminino participou ativamente dos processos históricos, entretanto não foram visibilizadas e “nossa forma de lidar com e discutir sobre sexo e gênero tem relação direta com os modos disciplinadores e interditos pelos quais esses temas têm sido vivenciados em nossa sociedade” (SILVA; ROSSATO; OLIVEIRA, 2013) portanto, chegou o instante para essa discussão.

 

Afirmamos, desde o princípio, utilizar como método de análise a categoria de gênero, pois em primeiro lugar acreditamos que as concepções de feminino e masculino, as relações de parentesco, tanto em nossa sociedade quanto na grega, bem como o contexto histórico da fonte Medeia, são fundamentais para observar os processos sociais em que ambos estão envolvidos e dialogando. Além disso, nos questionamos a respeito dessa presença feminina, nas representações cênicas características do século V a.C. na cidade de Atenas, uma vez que, como nos afirma Loraux (1985), no seu livro Maneiras Trágicas de Matar uma Mulher, os cidadãos gregos viam esses personagens femininos, das tragédias, como uma maneira de observar a diferença entre os sexos e ao mesmo tempo reafirmando o lugar do feminino naquela sociedade.

 

O estudo histórico não pode separar o feminino do masculino para compreender uma sociedade, visto que, as relações sociais de ambos os sexos estão interligadas, como afirma Scott “as mulheres e os homens eram definidos em termos recíprocos e nenhuma compreensão de qualquer um poderia existir através de estudo inteiramente separado” (SCOTT, 1995). Essa nova forma de observar a sociedade, e de fazer história, dependeria da forma que o gênero seria desenvolvido como uma categoria de análise.

 

Nessa lógica, as constituições sociais foram determinadas historicamente para cada sexo, como nos demonstra Scott “identidades generificadas são substantivamente construídas e relacionadas a seus achados com toda uma série de atividades, de organizações e representações sociais historicamente específicas” (SCOTT, 1995). Dessa forma, os ideais específicos, para cada gênero, são social e historicamente construídos por determinada sociedade num período. Durante diversos séculos, os termos gramaticais de forma figurada foram utilizados para evocar traços de caráter ou traços sexuais femininos ou masculinos. Porém, as pesquisadoras feministas americanas começaram a utilizar a palavra “gênero” como uma maneira de referir-se à organização social da relação entre os sexos, e conforme nos demonstra Scott (1995), em seu artigo Gênero: uma categoria útil para análise histórica, o conceito de “gênero” começou primeiro a ser utilizado para insistir no caráter fundamentalmente social das distinções baseadas no sexo e, principalmente, “proposto por aquelas que defendiam que a pesquisa sobre as mulheres transformaria fundamentalmente os paradigmas no seio de cada disciplina.” (SCOTT, 1995). Por consequência, gênero rejeitaria o determinismo biológico implícito no uso de termos como sexo.

 

O uso do conceito gênero coloca em ênfase o sistema de relações que podem incluir o sexo, entretanto não seriam diretamente determinados por ele. O movimento feminista do final do século XX utilizou muito o conceito de gênero para corroborar suas hipóteses e escritas, sobretudo impulsionando a História das Mulheres. Entretanto, alguns desses moldes historiográficos são criticados por Scott (1995), ao afirmar que as historiadoras feministas utilizaram diversas abordagens para análise do gênero, que podem ser resumidas em três posições teóricas. A primeira tentaria explicar a origem do patriarcado, a segunda estaria ligada a uma tradição marxista e a terceira encontra-se dividida entre o pós-estruturalismo francês e as teorias inglesas inspiradas na psicanálise, que tentaria explicar a produção e a reprodução de identidade de gênero.

 

A primeira teoria concentrou-se especificamente na subordinação das mulheres perante aos homens, e utilizava a explicação da “necessidade” do macho dominar as fêmeas. Segundo Scott (1995), a escritora Mary O’Brien, inspirada por Hegel, definiu a dominação masculina tendo como efeito o desejo que os homens possuíam de ultrapassar a barreira imposta pela privação da reprodução, já que ainda necessitavam biologicamente da mulher. E dessa forma, a libertação da mulher viria somente com a transformação tecnológica, quando não necessitaria mais do corpo da mulher para ser progenitora, consequentemente, nessa lógica, a reprodução seria uma “amarga armadilha” para as mulheres. Por outro lado, encontramos a crítica da autora Gayle Rubin (2017), a respeito da utilização indiscriminada da palavra patriarcado em alguns estudos, pois caracterizam quaisquer sociedades estratificadas de acordo com o gênero com essa denominação. Para a autora patriarcado é “uma forma específica de dominação masculina, e o uso do termo deveria ser reservado a autoridade e oficiais eclesiásticos, aos quais o termo se atribui” (RUBIN, 2017).

 

A segunda teoria é caracterizada pelas feministas marxistas ou materialistas que possuem uma abordagem mais histórica e que buscavam sempre uma explicação “material” para o gênero e, segundo Scott (1995), foi esse o maior problema dessas pesquisadoras, pois isso atrasou ou limitou o desenvolvimento das pesquisas. As feministas marxistas, utilizavam uma teoria baseada em dois domínios: o patriarcado e o capitalismo, além de conceitos como modos de produção e divisão sexual do trabalho. Neste sentido, a teoria marxista evidenciou os seres humanos como trabalhadores ou capitalistas, porém segundo Rubin (2017) não evidenciou o fato de serem homens ou mulheres, desta forma, estando completamente alheia às questões de sexo e gênero. Por isso, Scott (1995) cita autores, como a economista Heidi Hartmann, que insistem na necessidade de afirmar que o patriarcado e o capitalismo estão separados, contudo em interação. De acordo com essa interpretação, a causalidade econômica seria prioritária e o patriarcado estaria sempre em desenvolvimento e mudando, em função das relações de produção. Entretanto, sabemos que a dominação masculina sobre as mulheres é anterior ao surgimento do capitalismo e continua em regimes socialistas, portanto, o capitalismo não seria uma causa concreta da realidade social hoje existente. E segundo Scott, “no interior do marxismo, o conceito de gênero foi por muito tempo tratado como subproduto de estruturas econômicas mutantes: o gênero não tem tido o seu próprio estatuto de análise” (SCOTT, 1995). Deste modo, as feministas marxistas, americanas e inglesas, teriam se dedicado mais a explicação material da sociedade, deixando em segundo plano as categorias de gênero, por isso Gayle Rubin critica esse posicionamento afirmando que “uma coisa é explicar a utilidade das mulheres para o capitalismo. Argumentar que essa utilidade explica as origens da opressão das mulheres é outra bem diferente” (RUBIN, 2017). Isto posto, afirmamos que a opressão da mulher não se esgota no capitalismo, uma vez que ela permanece mesmo fora desse sistema.

 

A última teoria estaria influenciada pelo movimento pós-estruturalista, dado que esse movimento auxilia esses estudos, devido o seu caráter de “desconstrução” dos princípios fundantes que erigiram os tradicionais sistemas de pensamento. Entretanto, devemos salientar que a aproximação do feminismo com o pós-estruturalismo não foi tranquila, de acordo com Guacira “ao contrário disso, a utilização de instrumentos analíticos pós-estruturalistas pelo pensamento feminista foi – e é bastante polêmica” (GUACIRA, 1995). Algumas pesquisadoras feministas acreditavam que essa teoria enfraqueceria os esforços para tornar visíveis grupos dominados. A historiadora Scott, em seu livro Gender and Politics of History, afirma “fui forçada a tomar a teoria pós-estruturalista seriamente e a lutar com suas implicações para uma historiadora social” (SCOTT, 1999). Dessa forma, observamos que a historiadora necessitou se posicionar seriamente ao utilizar as potencialidades da perspectiva pós-estruturalista inaugurada por Foucault e Derrida.

 

Seguindo esse terceiro momento, caracterizado como pós-estruturalista, citamos a autora contemporânea Judith Butler que em seu livro Problemas de Gênero (2018), critica a diferença entre sexo e o pensamento ligado à natureza ou ao biológico, assim o conceito “sexo”, a partir de uma visão de corpo, seria também visto como uma construção social. Em suma, se caracteriza como um pensamento que desnaturaliza ambos os papéis, o sexual e o social. Além disso, a autora cita diversos trabalhos para fundamentar suas explicações, entre eles, Beauvoir a partir da sua “construção do gênero”, Irigaray60 que afirma que as mulheres são o sexo que não é “uno” e principalmente discute o sistema estruturalista das relações de parentesco de Levi-Strauss.

 

Referências biográficas

 

Darcylene Pereira Domingues, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História na Universidade Federal de Pelotas - UFPel

 

Referências bibliográficas

 

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